sexta-feira, junho 21, 2013

Rossini em Torres Novas

No próximo Domingo estarei em Torres Novas para uma nova colaboração com o Coral Sinfónico de Portugal. 
Desta vez terei a possibilidade de revistar uma obra conhecida e também de cantá-la pela primeira vez. Passo a explicar, será interpretada a Petite Messe Solennelle de Rossini que, apesar de já ter cantado algumas vezes, nunca o fiz na versão orquestrada!
Comigo estarão em palco os bons amigos Angélica Neto, Susana Teixeira e João Rodrigues para além do Coro e Orquestra e da maestrina Saraswati. 
Para quem possa estar em Torres, o concerto será no Teatro Virgínia no Domingo às 17.30. Até lá! 

Aqueduto das vozes livres

Ontem, quinta-feira dia 20, estive de volta ao reservatório da patriarcal com o GVO para mais um concerto integrado na programação das Festas de Lisboa. Mais uma vez tivemos lotação esgotada para este momento de polifonia no ambiente mágico dos túneis do aqueduto. 
Para quem não pôde ainda estar presente há ainda uma oportunidade, na próxima Quinta, dia 27. A entrada é sujeita a  um limite de 60 vagas que devem ser marcadas previamente junto da EPAL. Apesar de aparentemente já estarem esgotadas há sempre a possibilidade de uma desistência de última hora. Ou de uma cunha dos artistas... 

CisterMúsica 2013

No passado Domingo tive a oportunidade de voltar a Alcobaça para participar no concerto de abertura do festival CisterMúsica 2013. O concerto foi na nave central do Mosteiro de Alcobaça o que, como sempre, tornou a ocasião memorável. 
A obra apresentada foi a Missa em Fá de Francisco António de Almeida, interpretada pela Capella Joanina e Flores de Música, grupos com quem tinha feito a obra em concerto no passado mês de Outubro e com quem gravei na semana passada. 
Para quem não pôde estar presente deixo estas fotos captadas por mim no Domingo. 
Quanto ao CisterMúsica, estarei de volta daqui a duas semanas, desta feita com o GVO.  


segunda-feira, junho 10, 2013

Carta aberta aos colegas do Instituto Gregoriano

Caros colegas,

Não queria incomodar ninguém no feriado e, sobretudo, não quero que esta mensagem choque a sensibilidade pessoal ou política de nenhum de vós. 
No entanto, sabendo que muitos de nós estão por vezes alheados da realidade quotidiana permito-me avançar com esta mensagem para que todos possam reflectir sobre a sua posição e atitude sobre a situação que vivemos. 
Em resposta às medidas anunciadas pelo governo (redução de vencimentos e escalões, aumento da idade da reforma, aumento do horário semanal para 40 horas com o consequente aumento do horário lectivo e despedimentos e alargamento do regime de mobilidade especial aos professores) os sindicatos decretaram uma greve às avaliações desde a passada Sexta-feira, dia 7 até dia 17. Esta greve teve uma adesão de quase 100% na passada Sexta, já que practicamente nenhuma reunião se pôde realizar pela ausência de pelo menos um professor, o que é suficiente para a inviabilizar. 
Responsáveis pelo governo têm pedido aos professores para exercerem o direito à greve apenas quando não causar transtorno a ninguém, por exemplo em Agosto ou nos fins-de-semana. Prosseguiram para a ameaça, dizendo que se os professores exercerem o seu direito à greve haverá consequências. Daqui concluo que esta forma de protesto causa efectivamente transtorno e que pode ser a última das armas negociais num longo processo que tem sucessivamente retirado todos os nossos direitos e ameaça continuar inexoravelmente. 
A greve é um direito e não uma obrigação. O exercício deste direito não está associado a cores políticas. Por outro lado, o seu não exercício deve ser uma escolha consciente e não uma cega anuência ao que consideramos ser o nosso dever profissional e ao nosso horário de trabalho. Respeito a opinião de quem não faz greve porque é contra a luta por estes meios. Respeito quem não faz greve porque está de acordo com as políticas do governo e a opinião do PR e considera que estamos no bom caminho e não há alternativas. Não respeito quem não se manifesta porque "eles fazem sempre o que querem", porque "mais vale estarmos sossegados" porque "isto ainda se vira contra nós". Como prova do meu respeito estarei amanhã no IGL para que possamos decidir em conjunto se as reuniões se realizam ou não. Estou até disposto a ser aquele que faz greve para que os outros não tenham que ser penalizados no salário (embora tenha esperança de não ser o único). Estou também disposto a abdicar do meu direito se verificar que todos os colegas acham que as reuniões se devem realizar por estarem de acordo com a política do governo. Não abdicarei dele se a vossa posição não for tomada por convicção mas por medo ou apatia. Lembro que estou presente em cerca de 50% dos conselhos de turma, pelo que a minha ausência inviabiliza a sua realização e não permitirei que as notas sejam enviadas para as escolas ou para o ME, nem que para isso tenha que denunciar a situação às referidas entidades. 
Aproveito ainda para avisar ou recordar que na Quarta dia 12 às 10.00 haverá uma concentração de professores, pais e alunos do ensino artístico em frente ao ME na 5 de Outubro protestando contra as mais recentes medidas (nomeadamente as integrações nos quadros). 
Agradeço a vossa paciência e, respeitando as ideias de cada um, permito-me lembrar que, como diz a sabedoria popular, quem cala consente. Quem não protesta está, implicitamente, de acordo...

Obrigado e até amanhã,

Armando


quinta-feira, junho 06, 2013

Requiem de Fauré

Chegado que está o mês de Junho é altura de mais um concerto final dos coros do Instituto Gregoriano. Teremos este ano um concerto dedicado à música francesa, em particular à de Gabriel Fauré, indo ser interpretadas a Messe Basse, o Cantique de Jean Racine e, como ponto alto, o Requiem Op. 48.
Para além de dirigir no concerto serei solista no Requiem (que será dirigido, tal como a Messe Basse pela Filipa Palhares), na companhia da Elsa Cortez como Soprano. Será a nossa "festa" de final de ano, com a participação de vários dos alunos professores do Instituto como solistas (o violinista Tiago Neto e os organistas Sérgio Silva e António Esteireiro) e com a presença de todos os alunos dos cursos básicos e secundários, que serão mais de 300!
Além das obras de Fauré ouvir-se-á o sublime Salve Regina de Poulenc e o incontornável Canto Gregoriano.
Para todos os interessados o concerto é no próximo Sábado, dia 8, às 21.30 na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos. Espero que consigamos encher a casa!!! Até lá!

Viagem ao centro da terra!

Durante o mês de Junho, às Quintas-feiras, o Grupo Vocal Olisipo vai apresentar-se em vários concertos "subterrâneos". Trata-se de uma iniciativa integrada no programa das Festas de Lisboa e que juntará a polifonia portuguesa ao cenário fascinante dos túneis do aqueduto das águas livres. 
Os concertos têm o título de "Aqueduto em Festa" e far-se-ão às Quintas (excepção feita ao dia de Sto. António) às 18.30. A entrada é feita pelo Príncipe Real, no reservatório da Patriarcal. A entrada é livre, mas feita apenas mediante marcação junto da EPAL, já que, tendo em conta a exiguidade do espaço, há um número limitado de entradas. 
O primeiro concerto é já amanhã e está esgotado, mas há que tentar marcações para dias 20 e 27! Até lá!