sexta-feira, abril 04, 2014

Five Mystical Songs

Amanhã, Sábado dia 5 pelas 21.00 estarei na Igreja Na Sra. da Assunção de Almada para cantar as maravilhosas Five Mystical Songs de Ralph Vaughan Williams. 

Comigo estarão o Coro e Orquestra da Academia de Música de Almada sob a direcção da maestrina Marta Costa. 

Espero ver lá os amigos da Margem Sul!


sábado, março 08, 2014

Concerto na Igreja da Madalena

Amanhã pelas 16.00 estarei com o Coro de Câmara e o Coro Gregoriano do Instituto Gregoriano a dirigir um concerto na Igreja da Madalena. Para quem quiser aproveitar o fantástico tempo deste fim‑de‑semana para passear em Lisboa pode aproveitar para ouvir canto gregoriano e obras de Fernando de Almeida e Eurico Carrapatoso. 

Até lá!

sábado, fevereiro 22, 2014

25 anos de Grupo Vocal Olisipo

No dia 21 de Fevereiro de 1988, há precisamente 26 anos, fiz o primeiro concerto com o Grupo Vocal Olisipo, na 1ª Temporada de Música e Dança de Vila Franca de Xira. Quando me juntei àqueles quatro amigos para preparar esse concerto tinha algumas certezas. Tinha a certeza de que a música e o canto fariam parte da minha vida. Tinha a certeza de que o prazer de fazer música em conjunto ultrapassa largamente o de a fazer individualmente. Tinha também uma forte sensação de que os laços de amizade que se criam nesta partilha daquilo que mais íntimo temos são duradouros e resistentes. 

Apesar disto, com 16 anos era-me impossível prever o que o futuro reservava é a verdadeira abrangência destes laços.

A primeira grande surpresa que o tempo me reservou foi o facto de 25 anos mais tarde o mesmo grupo ainda existir. Um quarto de século de trabalho ininterrupto de ensaios, concertos, viagens, discussões, zangas, separações e reencontros. 

A segunda surpresa é que, dos cinco adolescentes que fizeram aquele primeiro concerto, dois ainda lá estão, protagonistas de todos os sucessos e falhanços, das maiores desavenças e da maior cumplicidade.

Se o impacto na escolha da minha via profissional não foi uma grande surpresa, as experiências que o GVO me proporcionou a esse nível, essas sim, foram! Foi graças ao GVO que conheci o país, em cerca de 300 concertos de Norte a Sul, por igrejas, teatros, auditórios, hotéis, restaurantes, horas e horas de estradas que mostraram o que nenhumas férias poderiam mostrar. Foi com o GVO que pisei pela primeira vez muitos dos grandes palcos do país, alguns dos quais viria a reencontrar como solista, como o Centro Cultural de Belém, o Teatro Rivoli, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Teatro Nacional de São Carlos e tantos outros. 

Foi com o GVO que conheci o mundo, desde a nossa primeira viagem à Alemanha em 1991, passando depois por Espanha,  França, Inglaterra, Itália, Bélgica, Bulgária, Finlândia, Canadá e Singapura, muitos destes em múltiplas visitas. 

Foi com o GVO que conheci pela primeira vez a angústia de participar num concurso e a incomparável excitação de ser premiado, com quatro primeiros prémios internacionais.

Foi através do GVO que pude conhecer muitos dos meus ídolos e tratá-los por "tu". Dos King's Singers ao Hilliard Ensemble. Dos Tallis Scholars a Jill Feldman, muitos foram os músicos de topo que o Olisipo me permitiu conhecer.

Com o GVO soube o que é a emoção de criar uma obra pela primeira vez, tendo, muito antes do que como cantor, a honra de ser dedicatário de obras de grandes compositores como Christopher Bochmann, Ivan Moody, Eurico Carrapatoso, Luis Tinoco Vasco Mendonça, Bob Chilcott e muitos outros que partilharam a sua arte.

Dito tudo isto, contas feitas, o que foi a melhor coisa que o GVO me deu?

Amigos, daquele a sério, que podem não se ver por anos ou mesmo décadas mas voltam imediatamente ao ponto do último encontro, puxados pela força da recordação dos olhares, dos sorrisos, das lágrimas e das gargalhadas partilhadas. Os meus melhores amigos passaram pelo Olisipo. Pessoas maravilhosas que talvez não tivesse conhecido de outra forma. Isso sim, é o que de melhor o Olisipo me deu! Por casamentos e divórcios, por doenças e curas, por mortes e nascimentos, por tudo isto passámos juntos e de lá saímos mais fortes e mais unidos.

Assim tenho a dizer a todos os que me deram a honra e o prazer da sua companhia nestes 25 anos: Desculpem qualquer coisa que tenha corrido menos bem e qualquer disparate que tenha dito e vos possa ter ofendido ou magoado. Não foi sentido e espero que já não tenha importância! Muito Obrigado por tudo o que me deram! 

Se me esquecer de alguém no Tag, não levem a mal, mas pode escapar :-). A única das pessoas que não pode falhar e que, por isso mesmo, menciono no texto é aquela que me acompanha desde o início e para quem tudo isto é tão verdade como para mim: Obrigado e parabéns, Elsa! Não há ninguém com quem tivesse sido melhor fazer esta viagem! Vamos lá aos próximos 25 anos...

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Gala de Ópera em Santiago

No próximo fim‑de‑semana estarei em Santiago do Cacém para mais uma Gala de Ópera com a Orquestra Sinfónica Juvenil. Comigo estará o Soprano Sandra Medeiros e seremos dirigidos pelo maestro Christopher Bochmann. Está garantida a qualidade e também a boa disposição, numa noite com obras de Mozart, Verdi, Puccini e Rossini!

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

6º Encontro de coros de Alverca

No próximo Domingo estarei com o Coro de Camara do IGL no 6º Encontro de Coros de Alverca.
O concerto será na Igreja dos Pastorinhos pelas 16.00 e o coro interpretará obras de Fernando de Almeida e Eurico Carrapatoso. 

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Estado do sítio

Deparei-me hoje com esta citação e não pude deixar de pensar no estado actual do país, na falta de respeito generalizada e na noção bizarra de que "governar" pode ser um acto completamente independente da vontade, bem estar e dignidade dos "governados". 

Se um pai pode dizer que sabe o que é melhor para o seu filho e obrigá-lo a seguir as suas ordens, o mesmo não devia ser permitido a um governante. Primeiro, o povo não é formado por crianças inconscientes. Segundo, os governantes foram eleitos para representar a vontade de quem os elege. Terceiro e último, os pais, na sua maioria amam os filhos e defendem-nos acima de si próprios.

Bem, o Defoe disse-o muito melhor do que eu alguma vez poderia:



When kings the sword of justice first lay down,

They are no kings, though they possess the crown.

Titles are shadows, crowns are empty things,

The good of subjects is the end of kings.

 

Daniel Defoe


segunda-feira, janeiro 20, 2014

Coro Gregoriano na Sé de Lisboa

É já no Sábado dia 1 que o Coro Gregoriano de Lisboa fará o seu tradicional concerto com a liturgia da Apresentação do Senhor. Como sempre o concerto inclui uma procissão de velas o que ajuda a torná-lo num evento inesquecível. 

A não perder!

sábado, janeiro 11, 2014

Gala de Ópera

Hoje, Sábado dia 11, às 21.30 estarei no Teatro Virgínia em Torres Novas. 
Comigo estarão o Soprano Sandra Medeiros, o Barítono Tiago Gomes e a Orquestra Sinfónica Juvenil, sob a direcção do maestro Christopher Bochmann. 
Espero ver na plateia alguns rostos amigos! Até lá...

domingo, janeiro 05, 2014

Beethoven em Almada

Depois de uns dias de descanso em Londres para a entrada em 2014, o ano de trabalho começa já hoje, Domingo dia 5. Repetirei o concerto com que terminei o ano de 2013, com a Missa em Dó Maior Op. 86, de Ludwig van Beethoven. Estarei uma vez mais na companhia da Orquestra de Câmara Portuguesa e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, com a direcção musical de Pedro Carneiro. Já o naipe de solistas será diferente, estando desta vez comigo o soprano Patrycja Gabrel, mezzo Maria Luísa Tavares e o tenor Marco Alves dos Santos.

É já às 18.00 na Academia Almadense. Até lá!