terça-feira, julho 28, 2009

Mafra


Palavras para quê?...

Ensaio de colocação




























A semana de trabalho terminou da melhor maneira, com um concerto divertidíssimo numa sala a abarrotar. Verdade seja dita que com o envolvimento de Mafra, mesmo as salas vazias ajudam a criar um bom ambiente. Ainda assim, a quantidade de público ajuda por vezes a elevar um concerto àquele nível que sempre procuramos alcançar. Penso que foi o que aconteceu no passado Sábado. Uma excelente maneira de fechar a temporada de concertos para mim. Agora só faltam umas semanitas para as férias...

sexta-feira, julho 24, 2009

Ensaio

Aqui fica uma das fotos que tirei durante os ensaios na Academis de Santa Cecília com o maestro, Marcos Magalhães, em destaque.

quinta-feira, julho 23, 2009

Invasões Francesas

Terminadas as gravações passei imediatamente a um novo projecto (como eu digo sempre, queixo-me de trabalho a menos e nunca de trabalho a mais). Desta vez colaborarei com a orquestra barroca Arabesco num programa dedicado a comemorar os 200 anos das invasões francesas.
Comigo estarão também a Sandra Medeiros, a Sara Amorim e o João Cipriano Martins e cantaremos obras de Bomtempo e Marcos Portugal, entre outros. Para além de cantar, irei fazer de narrador em "A retirada de Massena" de João Ferro, uma obra espectacularmente cinematográfica e que vale a pena ouvir. É engraçado para mim constatar que em 2007 fiz de narrador na Ode a Napoleão de Schönberg e que agora estou precisamente a louvar o lado contrário. Para além de ser bastante mais fácil ler um texto em português do que fazer sprechgesang, é muito mais compensador para o meu orgulho patriótico cantar estes textos.
Convido todos os meus seguidores a juntarem-se a nós no Sábado às 22.00 na belíssima biblioteca do Palácio Nacional de Mafra para entrar nas férias cheios de ardor pela pátria.

Lisboa












































Na minha infância não havia Verão sem passar pela vista deslumbrante de Lisboa ao descer as Escadinhas do Duque. Talvez por isso mesmo me tenha sabido tão bem fazer esse passeio com sabor e cheiro a Verões passados e a infância.
Já disse muitas vezes e repito: haverá cidade mais linda que a minha Lisboa?

Solistas gregorianos








Terminadas as gravações do Coro Gregoriano ficam as recordações e as fotos. Depois das que já publiquei aqui ficam as do derradeiro dia de gravações com os três solistas, sorridentes depois da tarefa cumprida!

sábado, julho 18, 2009

Northstar




















Depois de tudo o que disse no poste anterior é assim uma surpresa tão grande que tenha acrescentado estas peças à minha colecção assim que sairam?...

Até os X-men...














Uma das franchises mais lucrativas e reconhecidas da BD norte-americana, sobretudo depois dos quatro filmes de sucesso sempre foi marcada pela sua atitude gay-friendly. Os paralelismos entre a luta dos mutantes e a da comunidade gay sempre foi evidente, sobretudo depois do relançar da série nos anos '70 pelo escritor Chris Claremont.
As tentativas de inserção num mundo que os persegue e odeia, muitas vezes através da supressão das suas características individuais para passarem despercebidos. A revelação dos poderes mutantes na adolescência e os problemas subsequentes. A ameaça de futuros distópicos nos quais todos os mutantes são perseguidos, aprisionados em campos e mortos. A ameaça da criação de bases de dados nacionais que registem os mutantes e permitam eliminar os seus direitos sociais. As tentativas de "cura" de algo que é uma condição genética e não uma doença. A luta por direitos iguais na sociedade. O aparecimento de um virus, o legacy virus que inicialmente afectava apenas mutantes e que depo
is se espalhou para a população em geral, matando algumas das personagens principais. Os paralelismos são inúmeros e, penso eu, bastante evidentes. Esta identificação com minorias oprimidas é uma das fontes de sucesso da série e, apesar da proibição editorial de ter personagens abertamente gay, transparece das páginas sem deixar dúvidas ao leitor.
Recentemente uma alteração no status quo dos X-Men veio reforçar esta ligação, com a mudança de cenário da série, passando a base de operações da equipa para a costa oeste dos Estados Unidos, para a mais gay-friendly das cidades, São Francisco. A razão apresentada para esta mudança é precisamente a da tolerância demonstrada pela cidade para com as várias minorias.














Este ano viu também o regresso á equipa da personagem Northstar, assumidamente homossexual. Apesar de ser considerado gay pelos seus criadores desde os anos '70, só nos '90 houve autorização editorial para explicitar esta situação. Ainda assim, esta menção isolada da sexualidade da personagem não seria repetida até recentemente, sendo agora precisamente a razão apresentada para o seu regresso, sendo uma indicação para todos da mensagem de tolerância e integração dos X-Men e também uma forma de ajudar alguns dos jovens da série a conviver com as suas particularidade individuais, sexuais ou de outro tipo.












Este mês apresenta um dos primeiros beijos entre dois homens num comic. Em X-Factor, duas das personagens, Rictor e Shatterstar, resolvem finalmente uma relação insinuada há cerca de 20 anos. Segundo o autor, Peter David, havia três hipóteses para a história, continuar a ser tímido, contradizer o que já tinha sido preparado ou seguir com o que a história pedia. À luz das questões actuais, pareceu ao autor que só havia uma escolha. Para além disso, o autor afirma que já tinha dado um grande momento romântico aos fãs heterossexuais há alguns meses e que agora era a vez dos homossexuais, que não merecem menos.


Pois é, parece-me que os homofóbicos já nem se podem refugiar na ficção.

Esta não faz tanto mal...
























Ainda na mesma linha, a recentemente reinventada personagem da DC Comics, Batwoman vai este mês tornar-se a primeira personagem assumidamente homosexual a ter uma série mensal nos comics norte-americanos.
Depois da recente "morte" de Batman (nem acredito que ainda não falei disso aqui...) Kathy Kane, a Batwoman, vai assumir o protagonismo da revista Detective Comics, com mais de 70 anos de publicação ininterrupta e que deu o seu nome à editora. A Batwoman vai também integrar o novo line up de Justice League.
Se pensarmos que há menos de 20 anos era proibido por decreto editorial nas duas principais editoras americanas, Marvel e DC, ter personagens homosexuais, parece-me que temos aqui uma mudança importante!
Se calhar não é assim tão marcante, uma vez que as lésbicas não têm comportamentos de risco, não é...

Meu Deus! Protejam as crianças!!!































Nesta semana, com a estreia do mais recente filme da série Harry Potter é uma óptima altura para lembrar a revelação feita por J. K. Rowling aquando da edição do último livro da série.
A sexualidade de uma personagem de ficção pareceria ser uma coisa de somenos importância, mas provocou bastanter reacções na imprensa internacional. Curioso, quando se trata de algo tão evidente pela leitura dos livros. Ainda assim, a explicação descontraida da autora que confirmou a orientação sexual da sua personagem e a sua ligação amorosa com outra das personagens é divertida de ler.
Pense-se o que se pensar sobre a série de livros e filmes, não há dúvida que se centram sobre a tolerância e a aceitação de todos. É estranho que pessoas que tenham lido efectivamente os livros consigam depois dizer que vão deixar de lê-los depois desta revelação. Mais engraçada ainda a noção de que este assunto não é próprio para crianças. Mesmo sendo livros tão simples, parece que a sua mensagem principal passa ao lado de alguns.

A este também não o deixavam dar sangue...



Sebastião I de Portugal (Lisboa, 20 de Janeiro de 1554 — Alcácer-Quibir, 4 de Agosto de 1578), décimo sexto rei de Portugal, e sétimo da Dinastia de AvisEra neto do rei João III, tornando-se herdeiro do trono depois da morte do seu pai, o príncipe João de Portugal, duas semanas antes do seu nascimento, e rei com apenas três anos, em 1557. Em virtude de ser um herdeiro tão esperado para dar continuidade à Dinastia de Avis, ficou conhecido como O Desejado; alternativamente, é também memorado como O Encoberto ou O Adormecido, devido à lenda que se refere ao seu regresso numa manhã de nevoeiro, para salvar a Nação.

Diabo de advogado!


Pareceu-me importante apresentar aqui o contraditório à informação que postei anteriormente, por forma a poder divulgar algum tipo de justificação para as afirmações aparentemente discriminatórias que aqui apresentei. Toda a situação me parece extraodináriamente estúpida e injustificável, portanto estou a tentar ao máximo não tecer grandes comentários.
Ainda assim, é-me muito difícil compreender de que forma se pode achar que se está a afirmar não descriminar em função da orientação sexual justificando que as homossexuais do sexo feminino não estão inibidas de dar sangue. Que lógica preside a esta afirmação, se é que há alguma? Não pode se o facto de haver homens envolvidos, senão nenhuns heterossexuais poderiam doar sangue. Não pode ser a maravilhosa ustificação da fertilidade e propagação da espécie para isto também, pois não? Até porque assim os estéreis não poderiam dar sangue e para além de se testar o HIV far-se-iam testes de fertilidade. Será uma afirmação lógica e nada descriminatória do tipo todos os homens são tarados sexuais e se não fosse o facto de todas as mulheres serem recatadas, castas e puras estaríamos sempre todos a fornicar incessantemente atrás de cada moita? Nesse caso justifica-se que todo o tipo de parelha onde há mulheres seja casta e uma onde há dois homens seja promíscua e se envolva em relações sexuais anónimas e incessantes, tipo chain-smoking. Lamento informar que da última vez que verifique ainda era homem e a minha vida sexual não é assim tão interessante, variada nem intensa.
Pois, nada de descriminação nestas hipóteses.
Ocorre-me apenas uma justificação para esta exclusão que não tem que ver com generalismos bacocos que definem regras comportamentais para uma fatia significativa da população mundial sem considerar o individualismo. Será uma exclusão anatómica? Talvez haja quotas penianas para dadores de sangue! Reservado o direito de admissão! Máximo de um pénis por casal! Isto sim faz muito mais sentido!


Advogado do Diabo

O Coordenador Nacional para a Infecção VIH/sida, Henrique Barros, disse hoje que “não há razões” para excluir qualquer grupo de pessoas da doação de sangue e lembrou que já não existem grupos de risco, uma vez que os homossexuais não têm uma taxa de HIV superior aos heterossexuais. Reagia assim a uma resposta do Ministério da Saúde (MS) ao Bloco de Esquerda onde se lia que a recusa de dádivas de sangue dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais tem fundamentação científica.

A questão já não é nova. Já pelo menos desde 2005 que as associações de defesa dos direitos dos homossexuais se queixam de ser discriminados nas dádivas de sangue. Com base em denúncias concretas de recusa, o Bloco de Esquerda enviou ao ministério um requerimento perguntando sobre a sua veracidade e sobre a disponibilidade da tutela para “rever” a interpretação “discriminatória”.

Na resposta do ministério, de 13 de Julho, citada pela Lusa, afirma-se: “A necessidade de garantir que os potenciais dadores não têm comportamentos de risco que, em termos objectivos e cientificamente comprovados, podem constituir uma ameaça à saúde e à vida dos potenciais beneficiários, leva à exclusão dos potenciais dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais.”

O ministério garante que tal “necessidade” não significa uma discriminação em função da orientação sexual, mas “unicamente” um controlo sobre os comportamentos de risco dos dadores, “o que se comprova pela circunstância de os homossexuais do sexo feminino poderem ser aceites como tal”.

O Ministério da Saúde admite que a “restrição” é “justificada cientificamente pelas elevadas taxas de prevalência nos homossexuais do sexo masculino de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue”, noticiou hoje o Jornal de Notícias.

O coordenador nacional para a Infecção VIH/sida, Henrique Barros, diz que “enquanto grupo, os homossexuais têm prevalência mais alta de algumas infecções, nomeadamente de hepatite”. Mas, acrescenta, isso não é razão para “atacar as pessoas por grupos, por segmentos, mas apenas ver individualmente se têm comportamentos de risco. Isso acontece entre hetero e homossexuais”, realçou à Lusa o responsável.

Henrique Barros concorda com o que chama o princípio da precaução, mas em relação a comportamentos de risco e não a grupos de risco. “Não é aceitável que se discrimine um grupo, como os homossexuais”, sustenta.

O último relatório da Coordenação Nacional para a Infecção por VIH/sida, relativo a 2008, refere terem sido recebidas no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge notificações de 2668 casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), nos vários estádios, dos quais 1201 (45 por cento) diagnosticados nesse ano.

Dos casos notificados em 2008 (num total de 1201), a categoria de transmissão “heterossexual” representou mais de metade (57,6 por cento), a transmissão associada à toxicodependência representou 21,9 por cento do total notificado e os casos homo/bissexuais apenas 16,8 por cento.



Não te Prives diz que viola a Constituição

Em comunicado de imprensa a Não te Prives - Grupo de Defesa dos Direitos Sexuais, escreve que “proibir homens homossexuais de doar sangue só por terem relações homossexuais é manifestamente uma prática discriminatória sem qualquer fundamento científico”, que viola a Consituição portuguesa, onde se proíbe a discriminação “em função da sua orientação sexual”.

A associação reforma que “a homossexualidade não é sinónimo de comportamentos de risco, assim como a heterossexualidade não é garante da sua ausência.”

Nesta matéria têm-se observado sucessivos avanços e recuos. Após vários anos de denúncia, designadamente pelo movimento que representa as pessoas lésbicos, gays, bissexuais e transgénero (LGBT), em finais de 2005 o Instituto Português de Sangue estipulou o fim da proibição de doação de sangue por parte doadores homossexuais masculinos sustentando que, de facto, se tratava de uma estigmatização sem fundamento científico. Contudo, e como por várias vezes o movimento LGBT alertou, em muitos hospitais a prática continuava a excluir homossexuais da possibilidade de doar sangue, lê-se no comunicado.

"Agora, o Ministério da Saúde assume aquilo que a prática de muitos hospitais vinha provando e que várias organizações denunciavam: uma prática discriminatória que põe de lado milhares de potenciais doadores/as quando existe sempre necessidade de sangue." A associação reclama então a revisão desta orientação para que a todos os dadores seja perguntado “se têm comportamentos de risco”, em vez de se perguntar qual a sua orientação sexual.


In Público

sexta-feira, julho 17, 2009

E a estupidez, não será um grupo de risco?

O Ministério da Saúde assumiu finalmente, por escrito, que os homossexuais estão excluídos da dádiva de sangue.

Alega que se trata de eliminar dadores com comportamentos de risco e não dada a sua orientação sexual.

O documento do gabinete da ministra de Ana Jorge foi enviado à Presidência do Conselho de Ministros no passado dia 10, em resposta a uma pergunta do deputado do Bloco de Esquerda João Semedo. Na origem da questão estavam "práticas discriminatórias por parte dos serviços de sangue do Hospital de Santo António". E mereceu já o vivo repúdio do SOS Racismo.

A resposta do MS é clara: "A necessidade de garantir que os potenciais dadores não têm comportamentos de risco que, em termos objectivos e cientificamente comprovados, podem constituir uma ameaça à saúde e à vida dos potenciais beneficiários, leva à exclusão dos potenciais dadores masculinos que declarem ter tido relações homossexuais". Mas, garante, não se trata de discriminar "em função da orientação sexual", como fica comprovado "pela circunstância de os homossexuais de sexo feminino poderem ser aceites" como dadores. Em causa está, insiste o gabinete, "um controlo sobre os comportamentos de risco dos dadores".

O argumento científico aduzido é o das "elevadas taxas de prevalência nos homossexuais do sexo masculino de doenças graves transmissíveis pela transfusão de sangue". Daí a dádiva por "homens que têm relações com homens" não ser autorizada "em todos os países da Europa, EUA, Canadá e Austrália". O argumentário é completado com extractos de estudos britânicos sobre o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo VIH, entre homossexuais.

Para concluir, a resposta do gabinete de Ana Jorge remete para a resolução de 12 de Março de 2008 do Conselho da Europa, que dá "supremacia ao direito à protecção dos doentes que recebem sangue relativamente à vontade de qualquer pessoa em doar sangue". Não só os serviços podem excluir dadores "sem necessidade de explicação", como aceitá-los "com base na avaliação do risco, sustentado por dados epidemiológicos".

O SOS Racismo fala em "discriminação" e põe em causa o "cientificamente comprovado": "A superioridade da raça ariana também estava cientificamente comprovada", lembram os responsáveis da organização de defesa dos direitos humanos, lamentando que a justificação do MS assente "em estatísticas e não em estudos científicos".

Em contrapartida, questiona se não faria mais sentido perguntar aos dadores se têm relações sexuais sem protecção ou usam seringas", esses sim, "actos objectivamente de risco".

in JN

Esta nem comento... :-P

CGL paramentado



















No final das gravações ainda houve tempo para uma foto de grupo, com vestes e tudo!

Gravações do CGL



















































































































































Findos dois dias de gravações do novo disco do CGL tivemos todo o tipo de situações, como é habitual. Dos momentos hilariantes aos exasperantes houve de tudo, com muito cansaço, até altas horas, mas sempre com um óptimo ambiente e muita boa disposição.
Talvez por estarmos tão bem dispostos o empenho foi grande e conseguimos gravar todas as partes corais em apenas dois dias. Num país onde toda a gente quer estar no Guiness pelas coisas mais absurdas, isto deve habilitar-nos a um recorde qualquer.
Pela parte que me toca, vou estar esta noite a gravar com os restantes solistas e com alguma sorte aida tenho descanso antes da próxima aventura!


terça-feira, julho 14, 2009

White quê?!?


Armando completed the quiz "Which Marvel Super Villain are You?" with the resultThe White Queen.
You are easily the most attractive and deadliest telepath on Earth 616. Before you crossed over to the Light Side, you were a powerful and devious member of the Hellfire Club, an organization with the desire to achieve world domination through political and economic influence, subversive activities and the recruitment of mercenary forces and powerful superhumans. You were the best of the best, with a cold heart and ruthless desire for power. Then you fell in love..

Harry Potter

Na semana da estreia do mais recente Harry Potter parece-me pertinente fazer uma revisão da história até ao momento com a ajuda dos coelhinhos dos 30 segundos. Talvez não tão hilariante como outros mini-filmes, é sem dúvida um elogio ao poder de síntese...

Cat quê?!?!?


Armando just took the "Which villain are you?" quiz and the result is Cat Woman.

Sleek and smexy...you have your ways of cat burglery... you also want the worst out of your enemies but also you have a talant of seducing anyone whom comes in your path...you should try to stay evil than travel back and fourth...

segunda-feira, julho 13, 2009

Diva ;-)


Armando took the Which famous opera singer are you? quiz and the result is Maria Callas

"The Diva" You live for your dreams. Everyone adores you but you play hard to get. You are expressive and eccentric. You love your art and you show it. Your appearance and your voice are really unique!

Clair de Lune

























Votre âme est un paysage choisi
Que vont charmant masques et bergamasques
Jouant du luth et dansant et quasi
Tristes sous leurs déguisements fantasques.

Tout en chantant sur le mode mineur
L'amour vainqueur et la vie opportune,
Ils n'ont pas l'air de croire à leur bonheur
Et leur chanson se mêle au clair de lune,

Au calme clair de lune triste et beau,
Qui fait rêver les oiseaux dans les arbres
Et sangloter d'extase les jets d'eau,
Les grands jets d'eau sveltes parmi les marbres.

Paul Verlaine

Uma das coisas de que mais senti falta ao sair de Lisboa foi do luar sobre os telhados da minha cidade, visto da minha janela. É impossível vê-lo sem me lembrar do poema de Verlaine. Que mais posso fazer do que partilhar ambos convosco?
Os amigos são sempre bem vindos para vir cá partilhar da vista ao vivo.

Meninos Quixotescos
















Aqui ficam mais umas imagens, agora do dia da estreia, com a azáfama costumeira com o guarda-roupa.

Don Quichotte




































































Depois de alguns dias de trabalho e stress intenso para todos os envolvidos fez-se nas caldas a ópera de Boismortier Don Quichotte chez la Duchesse. Foi um verdadeiro milagre à portuguesa a forma como todos os envolvidos conseguiram em tão pouco tempo, através do seu empenho e esforço pessoal, montar um espectáculo tão divertido.
Como se pode ver pelas imagens do ensaio geral (peço desculpa pela qualidade, mas o iPhone tem limites numa sala às escuras...), o espectáculo foi visualmente bastante impressionante e no geral foi um tempo muitíssimo bem passado, do ponto de vista do público.
Não estando a participar activamente, o grau de stress foi menor para mim. Por outro lado, a ansiedade de estar na plateia sem poder resolver nada é, por um lado, bem pior.
Feitas as contas, estou mais que orgulhoso do trabalho extraordinário do "meu" Coro de Câmara do IGL.
Muitos parabéns a todos nós, no final de um ano de trabalho magnífico. Obrigado a todos!!!