sábado, julho 18, 2009

Diabo de advogado!


Pareceu-me importante apresentar aqui o contraditório à informação que postei anteriormente, por forma a poder divulgar algum tipo de justificação para as afirmações aparentemente discriminatórias que aqui apresentei. Toda a situação me parece extraodináriamente estúpida e injustificável, portanto estou a tentar ao máximo não tecer grandes comentários.
Ainda assim, é-me muito difícil compreender de que forma se pode achar que se está a afirmar não descriminar em função da orientação sexual justificando que as homossexuais do sexo feminino não estão inibidas de dar sangue. Que lógica preside a esta afirmação, se é que há alguma? Não pode se o facto de haver homens envolvidos, senão nenhuns heterossexuais poderiam doar sangue. Não pode ser a maravilhosa ustificação da fertilidade e propagação da espécie para isto também, pois não? Até porque assim os estéreis não poderiam dar sangue e para além de se testar o HIV far-se-iam testes de fertilidade. Será uma afirmação lógica e nada descriminatória do tipo todos os homens são tarados sexuais e se não fosse o facto de todas as mulheres serem recatadas, castas e puras estaríamos sempre todos a fornicar incessantemente atrás de cada moita? Nesse caso justifica-se que todo o tipo de parelha onde há mulheres seja casta e uma onde há dois homens seja promíscua e se envolva em relações sexuais anónimas e incessantes, tipo chain-smoking. Lamento informar que da última vez que verifique ainda era homem e a minha vida sexual não é assim tão interessante, variada nem intensa.
Pois, nada de descriminação nestas hipóteses.
Ocorre-me apenas uma justificação para esta exclusão que não tem que ver com generalismos bacocos que definem regras comportamentais para uma fatia significativa da população mundial sem considerar o individualismo. Será uma exclusão anatómica? Talvez haja quotas penianas para dadores de sangue! Reservado o direito de admissão! Máximo de um pénis por casal! Isto sim faz muito mais sentido!


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