O fim-de-semana passado foi também uma oportunidade de reencontro com um projecto que me é muito caro, as Jornadas Internacionais de Música da Sé de Évora.
É sempre fantástico poder fazer música desta época na cidade que a viu nascer, sobretudo nos espaços fantásticos do Convento dos Remédios e da Sé de Évora.
Para mim é sempre uma honra surpreendente ver o meu nome junto com o de sumidades como Peter Phillips ou Owen Rees. É engraçado pensar que vi ambos a dirigir há cerca de 20 anos em Lisboa, experiência que foi determinante na minha vontade de me dedicar à interpretação da música deste período, e que agora me vejo colocado nesta parceria (não digo de igual para igual que nem me fica bem).
Estas jornadas tiveram um sabor nostálgico também pelo repertório interpretado, já que dirigi o Requiem de Estêvão de Brito, que gravei com o Olisipo há 15 anos. Enfim, regresso ao passado a vários níveis, mas sobretudo uns dias muitíssimo bem passados. Para o ano há mais e espero que os leitores qe nunca participaram decidam ir espreitar. Garanto que vale a pena!
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