Já no dia 6, também em Óbidos, é a vez de me estrear na divertida Cantata do Café, de J. S. Bach, também dirigida pelo Tozé Carrilho. Quem havia de dizer que a ideia de preparar esta cantata com alguns alunos levaria a que me fosse agora muito mais rápido prepará-la... É o destino. 
No próximo dia 3 de Agosto, quase quase no fim da masterclass que vou dar em Esposende, iremos apresentar em Óbidos, no Palácio das Geiras, a ópera Dido and Aeneas de Henry Purcell. Para além de mim como Eneias e da minha querida L. como Dido teremos a participação da Sónia Alcobaça como Belinda, Susana Duarte como Second Woman, Elsa Cortez como Sorceress, Diogo Cerdeira como Sailor e Lucinda Gerhardt como Spirit, para além do Grupo Vocal Olisipo fazendo os coros.
O concerto de ontem com o Requiem de Bomtempo correu muitíssimo bem e foi um prazer cantá-lo pela primeira vez como solista na lindíssima Basílica de Mafra que, apesar do frio e do vento, estava cheia.
Apesar de ser um pouco em cima da hora venho lembrar todos aqueles que não estejam já a participar do concerto que amanhã, Domingo, às 21.00 na Basílica de Mafra terão a oportunidade de assistir ao Requiem em memória de Camões de João Domingos Bomtempo.Para quem tem dúvidas sobre a quantidade de trabalho de estúdio no vídeo abaixo aqui fica a mesma música cantada ao vivo em Glastonbury este ano. Só é pena a descoordenação do som com a imagem mas... vale a pena
Quando descobri este vídeo não queria acreditar. Dame Shirley Bassey está de volta e os anos passaram muito pouco pela sua figura e nada pela voz. O seu novo álbum chama-se precisamente Get the Party Started e será lançado no final deste mês. O primeiro single é este cover da conhecida canção da Pink e é fantástico ver como a voz da cantora galesa se porta aos 70 anos. Nem só de Gwyneth Jones e Bryn Terfel vivem as vozes do País de Gales...
Já agora, fica aqui o linque para o dueto da DSB com Bryn Terfel. Há alguém por aí que não quisesse cantar assim aos 70?
Esta foto é do concerto do Coro Gregoriano de Lisboa no Festival de Músicas Sagradas de Fès, em Marrocos.
Quando me ponho a pensar que não sou assim tão baixo acontace uma destas. Aqui está uma foto do concerto do Nederlands Kamerkoor no Muziekgebouw, em Amsterdam. À frente, em destaque temos a compositora sueca Karin Rehnqvist, cujo Salve Regina estreámos neste concerto. Por trás da cabeça da compositora há um declive súbito na linha das cabeças masculinas. Pois é, sou mesmo eu, o homem mais baixo dos 12 que cantaram no concerto. 
Após uma ausência de um mês com muitas viagens, concertos e, evidentemente, diversão estou de volta a este espaço, onde espero reencontrar alguns dos meus companheiros habituais da blogosfera. 
Mesmo a tempo do meu regresso de Amsterdam, o GVO apresenta-se num dos concertos Antena 2 /CCB. É no Domingo dia 27 às 17.00 no Auditório 2 do CCB. O título do concerto é Mors et Vita e interpretaremos obras lidando precisamente com a temática da Vida e da Morte. Quem se quiser deslocar ao CCB poderá ouvir Francisco Martins, WIlliam Byrd, Monteverdi e Gesualdo.
Este fim-de-semana vou mais uma vez em direcção ao Norte do país, desta feita para voltar a colaborar com Saraswati e o Coral Sinfónico de Portugal. A obra, desta feita, é a maravilhosa The Armed Man: A Mass for Peace do compositor Karl Jenkins. Como o próprio nome indica, o motivo melódico que serve de base à missa é a melodia L'Homme Armé, na qual tantas missas renascentistas se basearam. Para além do texto tradicional latino da missa católica, o compositor utiliza textos de vários autores sobre os horrores da guerra.
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