Outra das grandes mudanças na minha vida para este ano caiu que nem uma bomba durante o Verão. Se por um lado me sinto muito contente e honrado com o convite para ensinar na Escola Superior de Música, por outro lado confesso que foi assustador ver o meu nome na lista dos professores do curso de Canto.
Sei que não vou embandeirar em arco com a situação. Não sou nem mais nem menos competente para o cargo do que era na véspera de ser convidado e sei que o facto de lá estar este ano não quer (absolutamente nada) dizer que lá vá estar para o ano ou daqui a dois anos.
Um pormenor compensador foi a quantidade de pessoas que já me veio perguntar se tenho vagas este ano e para o ano e se nos próximos anos vou dar mais do que o primeiro ano. Compensador porque revelador do carinho das pessoas e de uma relação saudável criada ao longo dos anos.
Como disse, não estou nem vou inchar com o cargo e lembrei-me imediatamente do meu ex-professor, actual colega, que várias vezes me disse (com muita razão) que os professores de canto vêm e vão por modas e que a cada ano há alguém com quem toda a gente quer trabalhar, o que não é necessariamente um sinal de qualidade.
Dito isto, espero não desapontar ninguém e poder continuar ligado à Escola que, com todos os problemas que tem, me formou a mim e a tantos outros e continua a ser a única por estas bandas. O tempo o dirá...
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