Na próxima quarta feira, dia 7, pelas 19.00, vou poder revisitar uma ópera que fiz várias vezes nos últimos anos, La Dèscente d'Orphée aux Enfers de Marc Antoine Charpentier.
Desta vez terei uma nova experiência, que é a de ver a ópera de fora, já que estou envolvido apenas como preparador do coro e de alguns dos solistas. Para quem não sabe passo a explicar: Trata-se de uma produção do Instituto Gregoriano de Lisboa, na qual cantará o Coro de Câmara, ficando os solos a cargo de vários dos seus elementos, excepção feita ao papel principal, cantado pelo meu colega Manuel Brás da Costa. O acompanhamento instrumental será igualmente feito por alunos e professores da escola, tudo sob a direcção de António Carrilho. Como se pode imaginar é um projecto ambicioso para uma escola secundária, mas o prazer de executar esta obra e a beleza da música suprirão certamente as eventuais falhas. Se pensarmos que somos uma escola sem curso de canto a apresentar cerca de 10 cantores solistas, que temos cursos de coradas há tão poucos anos que não temos ainda alunos finalistas (no caso do violino nem sequer alunos com o 5º grau), teremos certamente justificação para alguns (muito pequenos) problemas.
Passando ao importante, o concerto é na Quarta-feira, dia 7 às 19.00 no Palácio da Independência (no Rossio, ao lado do Teatro D. Maria). Para quem não puder estar presente aviso que se trata de um dos concertos abertos da Antena 2, o que significa que vai ser transmitido em directo por esta rádio. Não percam!
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