Gatos marroquinos

Aqui ficam dois dos meus encontros felinos em terras de Marrocos. Um real, outro virtual...

As meninas gregorianas

Mais um ano lectivo que chega ao fim, mais uma série de exames que passa. Aqui fica o registo para a posteridade das "minhas meninas", as (ex)alunas de Educação Vocal à porta da casa mãe.

Bom trabalho, meninas!

Estatuária fiorentina

Nem só de Ponte Vecchio vive Florença. Aqui ficam algumas imagens das belíssimas estátuas frente aos Uffizi.

Ponte Vecchio

Parece que a minha sina com Veneza e Florença é só ter um dia para visitas. Ainda assim, em cidades tão maravilhosas vale a pena passear nem que seja só um dia. Aqui ficam umas imagens da passagem meteórica pela ponte mais famosa do mundo a caminho do meu concerto na Igreja de San Lorenzo. Será possível passar na Ponte Vecchio, olhar para o Arno e não ouvir (e cantar) o O mio babbino caro...?

Blast from the Past

Tive uma agradável surpresa ao encontrar esta foto de um concerto do Coro do IGL com a Sinfónica Juvenil.
Pelas minhas contas este é o Teatro Municipal de S. Luiz (antes das obras, claro) e deviamos estar mais ou menos em 1984.
É mais divertido que tentar encontrar o Wally.
Para os mais curiosos deixo duas pistas: estão presentes uns dez professores e ex-professores do IGL e da ESML e o gordinho na fila da frente que é o sexto a contar da direita será uma cara conhecida de muitos dos visitantes deste espaço...

Homomonument

Aqui ficam duas fotos que ilustram as grandes (!) variações do clima holandês. Sâo duas vistas do Homomonument, a primeira na Primevera, com 20 graus e a segunda no Inverno, com uns 6 graus negativos.

Pois, eu próprio que estava lá não notei grande diferença. Minha rica luz do Chiado!

Veere

Num dos concertos na Holanda tive a oportunidade de conhecer a lindíssima vila de Veere, onde pude cantar na igreja que aparece na primeira foto, agora convertida em sala de espectáculos. Que pena no nosso país, com paisagens igualmente belas não haver a mesma aposta na cultura...

...e ainda mais!

Esta foto é do concerto do Coro Gregoriano de Lisboa no Festival de Músicas Sagradas de Fès, em Marrocos.

Também aqui estou tapado por uma senhora. A única questão é que esta senhora não é de todo sueca! Deverei ficar complexado por ficar tapado pela nossa maestrina, Maria Helena Pires de Matos, numa foto????

Os portuguesinhos, tão engraçados...

Quando me ponho a pensar que não sou assim tão baixo acontace uma destas. Aqui está uma foto do concerto do Nederlands Kamerkoor no Muziekgebouw, em Amsterdam. À frente, em destaque temos a compositora sueca Karin Rehnqvist, cujo Salve Regina estreámos neste concerto. Por trás da cabeça da compositora há um declive súbito na linha das cabeças masculinas. Pois é, sou mesmo eu, o homem mais baixo dos 12 que cantaram no concerto.

Bem, já lá dizia um amigo há muitos anos, mais vale pequenino e traquina que grande e molenga...

Amsterdam

Finalmente regressado a terras lusas restam as saudades de Amsterdam. Que diferença estar nesta nerta maravilhosa cidade na Primavera. Agora só no próximo ano, em Junho, passando de Kyburtz a Stockhausen. Será que alguma vez vou cantar com o NKK sem ser música contemporânea?

Tradução do dia (na TV)

Ponha-me um catéter e trate-me por estafilococo!

Não me parece que seja a fantasia mais frequente, mas cada um sabe de si.

Frase do dia

É tão bom trabalhar com um maestro que consegue ouvir!

Dita por uma colega a meio de um ensaio. Só é pena não ser realmente uma frase de todos os dias...

Magnificat

Após uma ausência de um mês com muitas viagens, concertos e, evidentemente, diversão estou de volta a este espaço, onde espero reencontrar alguns dos meus companheiros habituais da blogosfera.

Antes de narrar algumas das aventuras internacionais e de partilhar algumas das muitas fotos que tirei vou ainda a tempo de convidar todos a estar presentes amanhã, Sábado dia 16 às 21.30 para comemorar o 10º aniversário do Coro de Câmara da Universidade de Lisboa. O concerto terá na primeira parte a estreia do Díptico Mariano de Eurico Carrapatoso e na segunda o maravilhoso Magnificat de Bach. É provavelmente das obras com uma energia mais positiva de toda a História da Música e é-me quase impossível não sorrir ao começar a ouvir a exuberante música em Ré Maior que o inicia. Nas palavras do próprio Eurico Carrapatoso, é pura alegria de viver.

Serei acompanhado na minha (curtíssima) prestação pela Sandra Medeiros (Soprano); Joana Nascimento (Mezzo), Marco Alves dos Santos (Tenor) e pela genial Sinfonietta de Lisboa dirigida por Vasco Azevedo.

A entrada é livre, portanto não há desculpas. Todos a S. Roque

Olisipo no CCB

Mesmo a tempo do meu regresso de Amsterdam, o GVO apresenta-se num dos concertos Antena 2 /CCB. É no Domingo dia 27 às 17.00 no Auditório 2 do CCB. O título do concerto é Mors et Vita e interpretaremos obras lidando precisamente com a temática da Vida e da Morte. Quem se quiser deslocar ao CCB poderá ouvir Francisco Martins, WIlliam Byrd, Monteverdi e Gesualdo.

Os bilhetes são a 5€ e, como serão o nosso único cachet, sempre ajudam a malta :-). Para quem não puder lá ir resta a hipótese de ouvir em directo na Antena 2. Até lá!

L'Homme Armé

Este fim-de-semana vou mais uma vez em direcção ao Norte do país, desta feita para voltar a colaborar com Saraswati e o Coral Sinfónico de Portugal. A obra, desta feita, é a maravilhosa The Armed Man: A Mass for Peace do compositor Karl Jenkins. Como o próprio nome indica, o motivo melódico que serve de base à missa é a melodia L'Homme Armé, na qual tantas missas renascentistas se basearam. Para além do texto tradicional latino da missa católica, o compositor utiliza textos de vários autores sobre os horrores da guerra.

Ao ouvir um texto que relata o estado de Hiroshima depois da explosão da bomba atómica seguido de um outro do sec. VI a.C. é difícil não concluir que quanto mais as coisas aparentemente evoluem mais a estupidez humana as mantém iguais.

Para quem puder passar pelo Teatro Virgínia em Torres Novas este Domingo, dia 6 às 21.30 é uma boa oportunidade de conhecer uma obra fantástica, provavelmente em estreia nacional. Para além de mim estará o mezzo Liliane Bisineche e, claro, o Coral Sinfónico de Portugal. Até lá!

Nostalgia

Assim está a Feira Popular de Lisboa nos tempos que correm. Estretanto a malta pode divertir-se a passear no Tunel do Marquês. Não me parece uma troca justa.

Gótico scalabitano

Nem só de Casa da Música vive o GVO. No passado fim-de-semana tivemos oportunidade de cantar na magnífica Igreja da Graça em Santarém, um tesouro arquitectónico bem escondido entre ruelas na parte antiga desta magnífica cidade. No meio do ensaio ainda houve tempo para tirar estas fotos que agora partilho.

Olisipo na Casa da Música

Amanhã, dia 29 ao meio-dia o Grupo Vocal Olisipo apresenta-se na Casa da Música com um concerto inserido no ciclo Música e Revolução.

O programa inclui a Missa Veni Domine, de Filipe de Magalhães, uma missa de apoio a D. João IV escrita durante o domínio filipino, o ciclo El amor y la Sierra de Ivan Moody, quatro canções populares de Lopes Graça e um arranjo em estreia, encomenda da Casa da Música, do compositor Vasco Moreira da canção Era um redondo Vocábulo de Zeca Afonso.

Como se pode ver pela foto, o GVO apresenta-se com seis cantores, Elsa Cortez, Maria Luisa Tavares, Lucinda Gerhardt, Diogo Cerdeira, Armando Possante e Carlos Pedro Santos. Já sei que alguns dosamigos da invicta vão estar presentes, mas conto ver muitos mais. Até lá!

Messa di Gloria

Passada a Páscoa e as Missas de Requiem chegou a altura de abordar uma nova obra. A Missa de Gloria de Puccini é uma obra que conheço há anos mas que nunca tive ocasião de cantar, seja em coro seja a solo. Numa atitude muito pouco característica minha quando soube que a obra iria ser feita apressei-me a oferecer os meus serviços. Apesar de as partes solísticas serem muito reduzidas é uma obra maravilhosa que me vai dar muito prazer a cantar, sobretudo tendo em conta a companhia. Pelo (curto e atribulado) primeiro ensaio de hoje deu para ver que a Sinfonietta de Lisboa está a tocar muitíssimo bem. O Coro Ricercare idem e pelo que conheço do tenor, João Cipriano, que reencontro uns anos depois do Magnificat de Bach que fizemos com temperaturas negativas (!) o elenco vai ser fantástico.

O primeiro concerto é neste Sábado, dia 14 às 22.00 no Cine-teatro de Sesimbra (vá lá, é muito perto de Lisboa e repetimos em Santarém, na próxima quarta, dia 18, às 21.30. Para quem não conhece a obra vale a pena a deslocação. Aqueles que não a conhecem não têm certamente de ser convencidos...

Requiem de Bomtempo

Para completar as minha férias (heh!) da Páscoa temos neste fim-de-semana o Requiem à memória de Camões (lembram-se dele? aquele gajo que é praí o sexto ou sétimo maior português).

Serão dois concertos com o Coro de Câmara do Instituto Gregoriano, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e os solistas Teresa Gardner, Paula Dória, João Rodrigues e Mário Redondo, sob a direcção do maestro Álvaro Cassuto. Dois dos quatro solistas são ex-alunos do IGL, pelo que me parece que o ensino da música não está assim tão mal como o pintam...

Eu, pela parte que me toca, vou ver se ensaiei bem os meninos e talvez vá mesmo dar uma perninha no coro. Como solista só em Julho é que me atiro à obra.

Os concertos são na Sexta-feira dia 6 às 21.30 no Teatro Municipal de Faro e no Domingo dia 7 às 17.00 na Aula Magna.

Até lá!