Já agora, também no Sábado 24 é o 10º Arraial Pride que tem a particularidade de este ano, pela primeira vez desde 2001, voltar ao centro da cidade, na Praça da Figueira.
Depois das recentes manifestações públicas da extrema-direita portuguesa, é importante para todos a participação numa manifestação marcada pelo desejo de igualdade. Atenção que não é um arraial gay, mas sim Pride, pelo orgulho de todos em serem como são, homo, bi, hetero ou trans, sem ter que pedir desculpas nem dar justificações a ninguém. Por muito que pensemos que determinadas situações são estáveis e determinados direitos adquiridos são inalienáveis, a verdade é que os Direitos Humanos são objecto de uma luta permanente. Se em vários países o casamento ou as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo são já uma realidade (e talvez a França seja o próximo...) a verdade é que ainda este mês o presidente George W. Bush tentava (em vão) levar o Senado Norte-Americano a aprovar uma emenda à Constituição que impediria o casamento entre homossexuais nos Estados Unidos. Hoje mesmo surgiu um documento do Pentágono que refere a homossexualidade como uma doença mental. Mesmo aqui no velho continente, apesar da Resolução do Parlamento Europeu sobre a homofobia na Europa, a verdade é que alguns dos nossos parceiros da UE preferem fazer vista grossa aos problemas, como é o caso da Letónia e da Polónia.
Em suma, não é algo para os outros, mas sim para todos os que se importam com as liberdades individuais e com os Direitos Humanos. Vamos mostrar ao mundo que não somos um país de mários machados!
Sem comentários:
Enviar um comentário