quarta-feira, dezembro 24, 2008
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Fim-de-semana alucinante
sábado, dezembro 13, 2008
Problemas informáticos
Amanhã em Evora, na Sé, pelas 18.00 estarei a cantar uma das obras que mais reflecte a alegria que marca esta época do ano, o Magnificat de Bach. Espero pela presença dos amigos eborenses
sábado, dezembro 06, 2008
As Variedades de Proteu
Spatzenmesse
Este fim-de-semana estarei a caminho do Algarve para interpretar a Spatzenmesse de Mozart, em português a Missa dos Pardais. Esta curta missa do compositor austríaco recebeu o seu nome em virtude do tema melódico que inicia o Hosanna e que lembra os saltos dos pardais.
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Dixit Dominus
Terminado o Festival de S. Roque, partilho convosco a (infernal) fuga final do Dixit Dominus de Handel, gravada no concerto do passado Sábado. O concerto com o maior Grupo Vocal Olisipo de sempre acabou por não correr nada mal, e pelo menos tivemos a igreja cheia, ao contrário do que aconteceu no concerto de abertura. Parece que a chuva não chegou para afugentar os melómanos!
quarta-feira, novembro 26, 2008
Dixit Dominus
terça-feira, novembro 25, 2008
As Variedades de Proteu
sábado, novembro 22, 2008
Coro Gregoriano em São Roque
Santa Cecília
Audição de Educação Vocal
Requiem Alemão
quarta-feira, novembro 19, 2008
quarta-feira, novembro 12, 2008
Requiem de Fauré
O concerto de passado Sábado com o Requiem de Fauré não foi de forma alguma inferior ou menos comovente. Tendo tido o privilégio de ser solista em ambos, resta-me agora partilhar estes momentos com os meus leitores.
Requiem de Mozart
Duas semanas depois do concerto encontrei finalmente o vídeo com um excerto do Requiem de Mozart cantado em S. Roque no passado dia 1. Foi um concerto notável, com uma energia extraordinária, à qual tenho a certeza nenhuma das várias centenas de pessoas presentes ficou indiferente.
Pela parte que me toca, foi um grande orgulho ouvir o coro do IGL cantar ao nível que cantou. Quase que me esqueci que eu próprio tinha que cantar e em vários momentos me emocionei com a intensidade da entrega do coro.
Embora não seja a mesma coisa, fica aqui para os que não puderam estar em São Roque este (demasiado) curto vídeo.
sexta-feira, novembro 07, 2008
Winterreise
Requiem de Fauré
Já no Sábado será a altura de voltar uma vez mais ao Festival de São Roque, pela quarta vez este ano (e ainda não será a última...). Estarei precisamente com a mesma excelente companhia, mas para interpretar o Requiem de Fauré. Juntam-se a nós o soprano Paula Pires de Matos e os Tetvocal, que serão os solistas na obra da segunda parte, o In Paradisum de Eurico Carrapatoso.
Requiem à memória de Passos Manuel
sábado, novembro 01, 2008
Trick or Treat
Aproveito ainda esta época (para nós tão pouco natural) de fantasias para partilhar esta imagem dos Peanuts mascarados de Watchmen.
quinta-feira, outubro 30, 2008
Requiem
quarta-feira, outubro 29, 2008
Canções Sacras
Parece que não há quantidade suficiente de música sacra que chegue para defender de todos os males. Neste caso concerto uma "carraspana" que me deitou por terra, trazida por esta mudança de tempo. O esforço para cantar no recital de Sábado no Festival de S. Roque deixou-me afónico mas, felizmente, consegui cantar. Vamos ver como correm as coisas para os concertos que se aproximam.
A gravação do concerto, da qual deixo aqui um pequeno excerto, foi, ainda assim uma agradável surpresa, já que o estado da voz se notou muito menos do que me pareceu. Ao menos que a carga de nervos tenha servido para não desiludir o público presente. Enfim, ossos (frágeis) do ofício...
terça-feira, outubro 21, 2008
Festival de S. Roque
Partilho aqui convosco dois vídeos do concerto de abertura do vigésimo Festival Música em S. Roque, com excertos das obras de Eurico Carrapatoso que interpretámos, Horto Sereníssimo e Magnificat em Talha Dourada.
segunda-feira, outubro 20, 2008
Canções Sacras
quarta-feira, outubro 15, 2008
Cole Porter
O facto de estar a prepar um programa com canções de Cole Porter fez-me lembrar do excelente musical De-lovely, sobre a vida do compositor. Grande parte das canções mais conhecidas de Porter aparecem no filme cantadas por uma série de cantores e actores conhecidos, como Robbie Williams, Alanis Morrissette, Lara Fabian, Sheryl Crow, Elvis Costello, Diana Krall e muitos outros.
A homossexualidade de Porter é abordada sem se tornar o centro do filme e a tensão na relação apaixonada com a sua mulher é genialmente representada por Kevin Kline e Ashley Judd. Um dos primeiros momentos de tensão homoerótica do filme aparece precisamente numa das canções mais conhecidas e ue eu vou cantar na Sexta, Night and Day, aqui cantada por John Barrowman.
É realmente um filme que vale a pena conhecer. Para quem quiser conhecer melhor as canções de Cole Porter pode sempre vir na Sexta-feira a Torres Vedras ao Teatro Cine, pelas 21.30, onde estarei com a minha querida Sónia Alcobaça e o ensemble Darcos, dirigidos por Nuno Côrte-Real
domingo, outubro 12, 2008
São Roque
quinta-feira, outubro 09, 2008
Música em S. Roque 2008
XI Jornadas Internacionais Música da Sé de Évora
terça-feira, setembro 30, 2008
La Déscente d'Orphée aux Enfers
A caminho de Évora
segunda-feira, setembro 29, 2008
Corpo e Alma na Antena 2
domingo, setembro 28, 2008
Ooops....!!!
Com todo o trabalho que tive esta semana, com o princípio das aulas e a preparação do concerto com o Magnificat em Talha Dourada esqueci-me de avisar que hoje passou na Antena 2 o programa feito sobre a ópera Corpo e Alma. Para minha redenção posso dizer que alguns amigos deram por isso e me mandaram umas mensagens e que os que não souberam poderão ainda apanhar a repetição que dará no próximo mês, salvo erro no dia 16.
quarta-feira, setembro 24, 2008
Magnificat em Talha Dourada
segunda-feira, setembro 22, 2008
Frase do dia, ainda a propósito...
Joseph Francis
sábado, setembro 20, 2008
A propósito...
Brad Pitt em defesa do Casamento
quinta-feira, setembro 18, 2008
XI Festival Internacional de Órgão de Lisboa
quarta-feira, setembro 17, 2008
Frase do dia
segunda-feira, setembro 15, 2008
Novas "notas"
sexta-feira, setembro 12, 2008
Morte e Vida Severina
quarta-feira, setembro 10, 2008
Corpo e Alma
terça-feira, setembro 09, 2008
sábado, setembro 06, 2008
To Autumn
1.
Season of mists and mellow fruitfulness,
Close bosom-friend of the maturing sun;
Conspiring with him how to load and bless
With fruit the vines that round the thatch-eves run;
To bend with apples the moss’d cottage-trees,
And fill all fruit with ripeness to the core;
To swell the gourd, and plump the hazel shells
With a sweet kernel; to set budding more,
And still more, later flowers for the bees,
Until they think warm days will never cease,
For Summer has o’er-brimm’d their clammy cells.
2.
Who hath not seen thee oft amid thy store?
Sometimes whoever seeks abroad may find
Thee sitting careless on a granary floor,
Thy hair soft-lifted by the winnowing wind;
Or on a half-reap’d furrow sound asleep,
Drows’d with the fume of poppies, while thy hook
Spares the next swath and all its twined flowers:
And sometimes like a gleaner thou dost keep
Steady thy laden head across a brook;
Or by a cyder-press, with patient look,
Thou watchest the last oozings hours by hours.
3.
Where are the songs of Spring? Ay, where are they?
Think not of them, thou hast thy music too,—
While barred clouds bloom the soft-dying day,
And touch the stubble plains with rosy hue;
Then in a wailful choir the small gnats mourn
Among the river sallows, borne aloft
Or sinking as the light wind lives or dies;
And full-grown lambs loud bleat from hilly bourn;
Hedge-crickets sing; and now with treble soft
The red-breast whistles from a garden-croft;
And gathering swallows twitter in the skies.
John Keats
sexta-feira, setembro 05, 2008
The Dark Knight
Não deve ser surpresa para quem frequenta este espaço que eu sou um viciado em Banda Desenhada. Assim sendo, apesar da falta de tempo que me afasta das salas de cinema, era difícil não ver um dos vários filmes baseados em comics que invadiram as salas de cinema nos últimos tempos. De Iron Man a Hulk, de 28 Days of Night a Wanted, de 300 a Spider-man, de Sin City a Ghost Rider, é difícil escapar à influência deste meio, que gerou filmes fantásticos e medíocres. Confesso que não vi no cinema nenhum dos que citei, e mesmo em casa não vi a maioria.
Há, no entanto, um filme que se tornou um verdadeiro fenómeno: The Dark Knight, o último capítulo da saga de Batman no grande ecran e o segundo realizado por Christopher Nolan (Memento) e protagonizado por Christian Bale. O meu fascínio de décadas pela personagem levar-me-ia provavelmente às salas, mesmo que o filme fosse mau. Para quem, como eu, viu em estreia os infames filmes realizados por Joel Schumacher na década de 90, com o sorriso inadequado de George Clooney, os fatos com mamilos, a Péssima Alicia Silverstone, o inenarrável Schwarznegger e muitas outras coisas que tentei esquecer, só poderia ser melhor.
O regresso do franchise nas mãos de Nolan com Batman Begins foi já um filme notável, centrado num argumento sólido, com actores de grande nível (para além de Bale tínhamos Cillian Murphy, Liam Neeson, Gary Oldman, Michael Caine, Morgan Freeman, será necesdsário dizer mais?...), uma realização ao serviço da história e não do espectáculo visual e, sobretudo, um grande respeito pela essência da personagem, aquilo que fascina leitores e permitiu a publicação ininterrupta durante sete décadas.
Tudo isto se mantém, mas agora com a fasquia mais alta. O vilão do filme não é Scarecrow, relativamente desconhecido do grande público (presente ainda neste filme num cameo do genial Cillian Murphy), mas antes o conhecidíssimo Joker. É desnecessário citar o actor que o interpreta, já que a tragédia de Heath Ledger é conhecida por todos. Os rumores de atribuição de um óscar a título póstumo também deixam claro que esta será à partida uma boa prestação do actor. A questão fundamental é que isto não se limita ao enorme talento do actor, mas também à personagem que lhe foi dada para interpretar. Este não é o Joker engraçado e histérico de Nicholson há vinte anos (já?!?), no filme de Tim Burton, mas antes o palhaço sinístro, que os amantes de comics conhecem. Não tanto uma personagem maléfica mas antes aterrorizante pela sua amoralidade e imprevisibilidade. A substituição da pele branca por maquiagem e do sorriso fixo por cicatrizes que prolongam o esgar é uma aposta ganha e se algum podia tornar credível que uma cidade inteira ficasse refém de um único homem este era o homem!
Não é à toa que Dark Knight é o segundo filme da história a ultrapassar a marca dos 500 milhões de dólares de receitas, sendo neste momeno o segundo filme mais rentável de sempre, ultrapassado apenas por Titanic. Tendo em conta que o filme está ainda em exibição e contando com as futuras receitas de lançamentos em DVD, parece bestante seguro que será em breve o número um.
Posto isto, resta-me convidar os meus leitores a ver o trailer do filme e a tentar ainda apanhá-lo nas salas, caso não o tenham ainda visto.