sexta-feira, dezembro 29, 2006
Natal no campo
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Spider-man 3
Nesta época de estreias de filmes destinados a fazer milhões, partilho convosco algumas imagens do que promete ser um dos mais vistos de 2007. Para os fãs de longa data este tem tudo: Green Goblin, Sandman, Gwen Stacy e... Venom!!!
A não perder...
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Olisipo em Pinhel
Coro Gregoriano em Sesimbra
Olisipo no Museu do Azulejo
Até a África do Sul...
Ceremony of Carols - Again, for the first time!!!
Gala de Ópera
De volta!!!!
domingo, novembro 26, 2006
Mário Cesariny 1923 - 2006
Do capítulo da devolução
Hoje venho dizer-te que morreste e que velo o teu corpo
no meu leito, um corpo estranho e surdo um
corpo incompreensível
aquele desespero que deixou de ter forças para erguer
os portais do outro reino tristeza de menino a
quem tiraram tudo, até a tinta e as flores e o prazer
de gritar
esse (foi visto) deve subsistir porque é a tua maneira de
tomar banho no cosmos, olhar o cosmos como os
que ainda podem interrogar as ondas e morrer
mas tu ainda não sabes a que ponto morreste; vais até
à janela, aspiras com cuidado o oxigénio que o
espaço te oferece, apontas rindo a meiga criatura
que pela rua arrasta a sua condição de animal
fulminado
depois olhas para mim, olhas as tuas mãos, e elas
ambas, tão claras, tão seguras, são as mãos de
um soldado a arder em febre, aves a percorrer o
seu novo deserto
mas tu sabes, tu viste, e mais do que eu; a mão do
homem é doce e iluminada como a noite como
um rasto de fumo sobre os hospitais
tivemos uma história mas a história foi-se, em fileiras
angélicas e gratas, a fazer a manhã de outras
paragens; outra sombra, outros olhos seme-
lhantes
noutro leito nas nuvens deito os teus cabelos, o teu
cansaço e a minha miséria, os teus braços e os
meus, altos como cidades, altos como flores
parou o automóvel, lá em baixo, e eu não tenho mais
que descer as escadas, fechar ainda a porta do
teu quarto, atravessar de um pulo a minha própria
vida
agora posso sonhar até deixar de te ver
belo rio sem lágrimas
Mário Cesariny
...e o país ficou hoje mais pobre
quarta-feira, novembro 22, 2006
Dia de Santa Cecília
terça-feira, novembro 21, 2006
A Rosa Púrpura de Alcochete
Aquilo de que falo nada tem que ver com o facto de uma vez mais, à boa portuguesa, se ter construido um edifício dedicado à cultura sem quaisquer acessos ou cuidado com a zona envolvente. De facto o dito centro cultural não tem nem uma placa indicativa em toda a vila de Alcochete e está ligado a esta apenas por estradas de terra. Isto num dia em que chovia torrencialmente não foi, evidentemente uma vantagem. Também não é um ponto a favor o facto de o dito Centro não ter nenhuma zona coberta no exterior, o que fez com que todo o público tivesse que escolher entre estar concentrado na entrada apinhada de gente ou à chuva. Também não falo das razões que levam um arquitecto a construir um edifício para estes fins e construir apenas quatro camarins sem espelhos nem casa de banho. Na zona de bastidor há apenas uma casa de banho mista. Para compensar, esta casa de banho tem dois chuveiros... Por último, não falo da magia organizacional que leva a que, ao ver dezenas de pessoas a mais do que a lotação da sala permite acomodar se deixe entrar todo o público sem controlar os bilhetes para depois se pedir que se evacue a sala já depois da hora marcada para o início do espectáculo e então sim controlar as entradas.
O símbolo maior do problema de que falo estava sentado à minha frente: um casal com uma criança, criança esta que durante todo o cncerto jogou com o seu Game-boy, chamando frequentemente a mãe para que esta visse a última jogada. Tudo isto foi feito sem ruido, mas distraia! Mais que isso, indica a preparação que o casal deu a esta criança para ir assistir ao concerto. É verdade que houve outros casos bem piores. Um criança numa das filas de trás corria sistematicamente de um lado para o outro da plateia de praçoa no ar imitando uma bailarina, outros dois irmãos pediam gemendo para que os pais os levassem embora, escolhendo cautelosamente o momento das pausas entre andamentos. Num interessante caso edipiano uma mãe dava beijos na boca ao seu filho enquanto este lhe apertava os seios. Como é óbvio, não se tratava de uma criança de colo. Se juntarmos a isto os casos mais habituais das pessoas que conversam em voz normal sobre todo o tipo de assuntos e os membros do "clube da primeira palma", que aguardam ansiosamente por qualquer momento de silêncio (como a suspensão no acorde de sétima diminuta no fim do Kyrie) para irromper em aplausos, penso que dará para imaginar o ambiente.
Aquilo que motiva o título deste poste é a sensação que tive a uma dada altura que para aquele público (e para tantos outros) os elementos em palco não são reais, ou pelo menos não presenciais. Parece-me que para muitos a invasão constante da TV leva a que os músicos de carne e osso que estavam a dar o seu melhor naquele momento não eram mais reais do que o elenco da Couve-Floribella ou qualquer outro programa ou filme. A falta de respeito pelo trabalho dos artistas presentes só pode ser explicada por esta falta de noção da realidade. A sensação que me deu foi que se algum de nós falasse com o público causaríamos a mesma reacção que o Jeff Daniels ao sair do écran de cinema para se dirigir a Mia Farrow no filme de Woody Allen.
Uma coisa eu sei. Eu próprio senti a mesma curiosidade e tive vontade de descer do palco e perguntar porque razão tinham ido àquele sítio. Talvez assim alguém dissesse mais tarde: I met a wonderful new man. He's fictional but you can't have everything.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Ausências...
terça-feira, novembro 07, 2006
Orphée
quinta-feira, novembro 02, 2006
Requiem de Mozart
sexta-feira, outubro 27, 2006
Oh pá, tão linda!!!
Apesar de já saber que os anúncios iam passar fico sempre muito orgulhoso de ver a minha querida mana a iluminar a televisão. Ao menos agora já ninguém se pode queixar de que nunca dá nada de jeito!!!
Agora fica n ar a grande pergunta: será que o Vêgê também é bom para fritar trutas?...
Greaser Babies
Ora aqui fica uma coisa que a Diana me mandou e é tão bizarra que acaba por ter graça! Por este andar qualquer dia começo a achar graça às fotografias da Anne Geddes...
segunda-feira, outubro 23, 2006
La Déscente d'Orphée aux Enfers
segunda-feira, outubro 16, 2006
Last, but not least
If you want to tell people the truth, make them laugh, otherwise they'll kill you.
Seriousness is the only refuge of the shallow.
Anyone who lives within their means suffers from a lack of imagination.
Cada vez que redescubro Oscar Wilde tenho vontade de reler tudo! Há mais de um ano que não leio The picture of Dorian Grey. Talvez seja a altura...
Mais Wilde
Happy birthday, Mr. Wilde
domingo, outubro 15, 2006
Batmobiles 1960 e 2000
Mais umas adições à colecção. Desta vez não consegui encontrar fotos na net e teve mesmo que ser em desenho, que ainda assim se vê bem melhor do que se tirar eu uma foto.
terça-feira, outubro 10, 2006
sábado, outubro 07, 2006
Justice League of America
Scary...
quinta-feira, outubro 05, 2006
Olisipo em Évora
O programa é dedicado ao tema da devoção mariana na Escola de Música da Sé de Évora e inclui peças de Manuel Cardoso, Francisco Martins, Diogo Dias Melgás, Estêvão Lopes Morago e Filipe de Magalhães (deste último a maravilhosa Missa Dilectus Meus). Para além de mim estarão a Elsa Cortez, Susana Duarte, Lucinda Gerhardt e Diogo Cerdeira.
sexta-feira, setembro 29, 2006
Olisipo no Monte dos Perdigões
Apesar do cheiro avassalador do mosto e do ruido constante dos telemóveis dos colunáveis foi uma tarde muitíssimo bem passada, com boa música, um excelente almoço bem regado com vinhos da região (o tinto já o de produção própria) e, mais importante óptima companhia. Não há como o Alentejo!
Privilégios
terça-feira, setembro 26, 2006
Dia da Música
Na primeira parte do concerto poderão ainda ouvir o Coro de Câmara do IGL (cantando partes do Requiem de Duarte Lobo) e o Coro Peregrinação da EMCN.
sábado, setembro 23, 2006
Grandes mudanças 3
Grandes mudanças 2
Grandes mudanças 1
Acho que neste momento, depois de algum tempo de incertezas, já posso deixar de ter medo que não seja possível e começar a ter medo que seja!
Rentrée
As intermitências da vida
terça-feira, setembro 19, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
Frase do dia
John F. Kennedy
Reconhecimento
terça-feira, setembro 12, 2006
Cenário de luxo
sexta-feira, setembro 08, 2006
quarta-feira, setembro 06, 2006
Dichterliebe
24 mania
As lentas nuvens fazem sono
O céu azul faz bom dormir.
Bóio, num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.
E é suave, como um correr de água,
O sentir que não sou alguém,
Não sou capaz de peso ou mágoa.
Minha alma é aquilo que não tem.
Que bom, à margem do ribeiro
Saber que é ele que vai indo...
E só em sono eu vou primeiro.
E só em sonho eu vou seguindo.
Fernando Pessoa
terça-feira, agosto 29, 2006
Fim de semana em Constância
domingo, agosto 27, 2006
quarta-feira, agosto 23, 2006
X_Tina Back to Basics
segunda-feira, agosto 21, 2006
The Simpsons
Emmys 2006
domingo, agosto 20, 2006
Palavras para quê?
sábado, agosto 19, 2006
Americanos matarruanos
quinta-feira, agosto 17, 2006
Rap dos Matarruanos!
Depois de voltar a ver o fantástico Rap dos Matarruanos no Gato Fedorento ontem à noite na RTP tive mesmo que partilhar.
Tudo a ver o Rap, fachabor!!!