Menos conhecido do grande público que os seus colegas, esta é mais uma das adições ao elenco de X-Men III, Ben Foster no papel de Angel.
Segundo Hugh Jackman (Wolverine), esta personagem é fundamental na ligação emocional do público à história que, tal como as dos filmes anteriores, se foca na alienação e exclusão pela sociedade de um grupo apenas pelas suas características genéticas. Como se vê pela foto, essas características genéticas incluem, neste caso, um par de asas que a personagem tenta amputar no início do filme para se tornar mais parecido com as outras crianças.
Aproveitando uma ideia de Joss Whedon (o criador de Buffy, the Vampire Slayer e Firefly) na revista mensal Astonishing X-Men, parte do enredo gira à volta da descoberta de uma "cura" para as mutações genéticas. O que se segue é o óbvio debate sobre o facto de determinadas características genéticas que distinguem alguns membros da sociedade não serem doenças e consequentemente não poderem ser curadas, correndo o risco de alterar a verdade ontológica fundamental de cada indivíduo.
Se fosse possível deveriamos ser todos homens caucasianos heterossexuais e católicos para impedir a descriminação? A resposta parece-me evidente. A diversidade é o sal da vida.
Para todos aqueles que imediatamente excluem a possibilidade de ver um filme baseado num comic, aqui fica este pequeno insight, que prova que há muito mais na premissa de X-Men do que é aparente.
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